Socialismo e Espiritismo 2

Socialismo e Espiritismo 2
Grupo Marcos - Nova Geração - Socialismo e Espiritismo
Socialismo e Espiritismo 2

Aug 30 2022 | 00:33:25

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Episode August 30, 2022 00:33:25

Show Notes

Segunda parte do estudo.

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Episode Transcript

Bem vindos ao grupo Marcos! Meu nome é Carlos Luís, estamos no segundo e último programa com o tema socialismo e espiritismo, onde nós faremos comentário agora do segundo grupo de artigos escritos pelo Léon Denis em 1924. No primeiro programa, nós abordamos os 5 primeiros artigos, escritos no primeiro semestre de 1924. Agora nós vamos abordar os 3 últimos artigos, escritos no segundo semestre, o artigo de julho, o artigo de agosto e o artigo de outubro. Vamos lá, né! O tema é o mesmo, mas nesse grupo, Léon Denis vai fazer destaques diferenciados em relação ao tema socialismo e espiritismo, está certo? Eu não vou repetir os alertas do passado insistentemente, até porque, suponho que vocês já ouviram, mas se tiverem esquecido apenas como introdução, é preciso dizer que na época de Léon Denis, socialismo significava reforma e melhoria social, por isso que Léon Denis se diz socialista, ele é a favor das reformas sociais. Mas já ficou provado, né, sem sombra de dúvida que Léon Denis, ele escreve claramente, ele não é só socialista no sentido de hoje, ele não é comunista, ele chega a afirmar que Karl Marx é o pior socialismo que existe que Karl Marx é um ser ácido, odioso, sem generosidade e sem grandeza. A gente explorou isso bastante no programa anterior. Hoje vamos agora então para julho de 1924. Que é que ele vai dizer? Que apenas o espiritualismo concede a todas as coisas um elemento regenerador, o espiritualismo vai conceder o que vai ensinar à humanidade, a amar a família, amar a pátria e amar as nações. Então, esse ponto é muito importante, quer dizer, Léon Denis é um indivíduo que associa, que compreende. Na verdade, ele fala novo espiritualismo, que é um sinônimo de espiritismo, não é, corrigi me aqui, então um novo espiritualismo, espiritismo. Ele vai ensinar aos seres humanos a amarem a família e a pátria. Isso é fundamental. Então, quer dizer, é um ponto central do espiritismo, o amor à família e a pátria E vai colocar acima de tudo, não é depois que a gente aprende a amar a família depois que a gente aprende a amar a pátria, a gente aprende a amar a Grande Família Humana. Ele vai falar da fraternidade das Almas a comunhão com todos, então veja que o ideal que o espiritismo ensina, segundo o continuador de Kardec, ele é algo gradual, você não aprende a ter um amor maior quando você não foi capaz de ter um amor menor. Então a gente tem que ter cuidado porque existe, né, as falsas doutrinas que pregam o amor universal com um ódio quase universal. Eu odeio a família, eu odeio os grupos, eu odeio as pessoas, eu odeio a minha pátria, mas eu prego amor universal, claro que isso é uma falsidade, está certo! E aí ele vai dizer o seguinte, o Léon Denis, ele é muito pessoal no que ele escreve, ele escreve com o coração, né! É um dos autores que você pode dizer que escreve com o coração. E aí ele vai dizer que a fraternidade é o princípio soberano que resolverá todos os problemas sociais, quer dizer, então veja aí o ponto, o princípio norteador para a solução dos graves problemas sociais. A fraternidade, por isso que Léon Denis se opõem tanto ao comunismo, porque o princípio inicial do comunismo é o ódio, como ele mesmo explica, para Léon Denis o princípio fundamental é a fraternidade. O que quer dizer princípio fundamental, quer dizer o seguinte: Se eu quiser resolver qualquer problema social renunciando à fraternidade do ponto de vista espiritual, já fracassei. Entendeu? Se a minha proposta de solução significa, matar o outro, assassinar o outro, destruir um grupo, desorganizar uma família, enfim, se o meu ideal tem por base o meu princípio de ação, tem por base a destruição, eu não tenho nada a ver com o espiritismo, porque o espiritismo, princípio social aqui das resoluções, dos conflitos, das dificuldades, das limitações, para Léon Denis é a fraternidade, porque ele vai dizer o seguinte, a fraternidade é o princípio que dissipará as iras, o ciúmes e os rancores. E que apenas ele pode extrair um Mundo Novo, do caos das paixões. Isso é muito, muito essencial, se nós perdermos isso, não interessa o nosso discurso, não interessa a gente falar que a gente quer um país melhor, que quer uma sociedade melhor que a gente está lutando pelo bem da humanidade, que a gente ama as baleias, o mico-leão-dourado, as formigas, as minhocas, não excluindo ninguém viu gente, a gente ama tudo. Se a gente não tem como princípio a fraternidade, nós seremos falsos profetas, é muito importante entender isso, né! Eu não posso, isso infelizmente aconteceu na França bem depois de Denis, em 1968, por exemplo, a revolta dos estudantes, aí os estudantes, em nome da Liberdade, da fraternidade, jogam pedras nos policiais, quer dizer, tem um observador muito, muito inteligente que chamou essa atenção para esse o ponto que ele participou, ele dizia: ora, eu era estudante, eu via, os meus colegas estudantes em nome da igualdade, da fraternidade, jogar pedra nos policiais que eram a classe trabalhadora. Os universitários eram classe média alta e eles jogavam pedras na classe média trabalhadora em nome de uma revolução que ia salvar os pobres. Então, esse tipo de coisa que Léon Denis tenta já dizer, olha o nosso princípio de ação é fraternidade, se você está fugindo do princípio da fraternidade, você já se torna um elemento de destruição e não de construção social. E aí ele cita o exemplo, quer dizer: eis porque a data de Primeiro de Maio, que até agora foi uma espécie de apelo à revolta, se tornará um símbolo de pacificação. Acho que no Brasil a gente já viu esse filme também. Léon Denis, viu na época dele e o filme foi reeditado e reprisado no Brasil, quer dizer, Léon Denis está dizendo, o verdadeiro caminho é o da fraternidade. Você não pode pegar o Primeiro de Maio, que é a data dos trabalhadores e transformar em pretexto de revolta. Porque isso só vai trazer sofrimento para trabalhadores e não trabalhadores, para todos da sociedade, para idosos, para aposentados, para crianças, para empresários, para médicos, para advogados. Porque a revolta prejudica a todos. E aí, Léon Denis, vai colocar algo que é fundamental no espiritismo, fundamental, é compreender o que é a vida, nós não podemos agir sabiamente nas esfera social, se nós não entendemos o sentido da nossa própria existência. O que é a vida segundo o espiritismo, o que é existência segundo o espiritismo? Né! A vida é um conjunto de duras provas, onde nós nos transformamos, onde nós saímos melhores, então, primeiro a gente tem que aceitar a realidade, se não, nós entramos aí numa sintonia infantil megalomaníaca, de querer negar a vida, a vida é dura, a vida é feita de duras penas, como diria Léon Denis, a vida não se cria e não se desenvolve, se não através do sofrimento. É preciso sofrer para dar à luz, para subir, para engrandecer, para depurar. É preciso sofrer para abrir sua alma a todas as sensações delicadas e poderosas, para se iniciar no conhecimento das grandes harmonias, para se preparar para as alegrias, a felicidade de uma vida superior. O sofrimento é a lei dos mundos inferiores, lei grave e austera, porém profunda em suas finalidades. Então a gente tem que começar por aí, se nós não começarmos por aí a gente se perde. Vamos aqui recapitular esses grandes princípios. Primeiro, toda a transformação social tem que ter por base o princípio da fraternidade. Segundo, se você não sabe para que serve a sua existência, você se torna incapaz de colaborar com a existência do outro. E o que é o sentido da sua existência? Sofrer para elevar-se! Ah! Mas essa é uma visão fora de moda, claro, o comunismo prega a Felicidade na Terra, o consumismo prega a felicidade imediata. O espiritismo prega a abnegação para elevação. Não tem como conciliar e se isso está soando estranho aos seus ouvidos, é porque você é mais materialista do que você imagina. Isso aqui não é uma opinião de um estudioso espírita. Isso aqui, Léon Denis. Vamos em frente. O objetivo de tudo isso é o que? Transformar o egoísmo feroz em espírito de sacrifício. Quer mudar a sociedade, transforma o teu egoísmo feroz em espírito de sacrifício, porque o ódio, ele quer destruir o outro, ele quer tomar o que é do outro, ele quer sacrificar o outro, e esse é o ponto de vista onde se separa o cristianismo do falso cristianismo, o verdadeiro, do falso profeta. Quem é o maior profeta de todos os tempos? Jesus de Nazaré. Ele aceitou o sacrifício, quem realizou o sacrifício, quem conduziu o sacrifício? Os sacerdotes que justificavam dizendo o seguinte: é melhor ele morrer do que a nação ser prejudicada, é a lógica do marxismo. A gente mata alguns, a gente destrói alguns pelo bem de todos. Foi o que os fariseus disseram. Não é, Caifás que era no ano, era o chefe dos fariseus, que disse o seguinte, vocês sabem o que dizem a sabedoria, é melhor que um homem pereça do que toda uma nação. A lógica do comunismo é a mesma, vamos sacrificar um grupo em benefício de todos. São os mesmos fariseus gente, a verdade é essa, não é? Acho que um dia a gente vai poder estudar, talvez desencarnado, ou talvez quem sabe tenhamos grandes obras sobre isso não é vinda pelas mãos da nova geração. A história da migração espiritual dos fariseus, e a gente não vai se assustar em ver que muitas figuras proeminentes do comunismo são os mesmos? Quer dizer, gente pega um grupo sacrificas, gerar destruição sobre o pretexto de salvar a maioria. Esse foi o exato pretexto para crucificar o Cristo, então assim, qual é, o qual é a lógica Cristã? É você sacrificar o seu egoísmo, você ter uma vida de sacrifício, eu não vejo o comunismo propondo isso. Eu vou ter uma vida simples, austera para ajudar os pobres, não! Eu vou tomar o que é dos outros para ajudar os pobres. Eu vou destruir, eu vou quebrar, eu vou desmoralizar, eu vou degradar para ajudar a nação. E aqui é o que serve para a gente, porque Léon Denis vai dizer claramente a reforma do indivíduo deve conduzir a reforma da coletividade. Quer dizer, você quer melhorar a sociedade, aprenda a sacrificar o seu egoísmo feroz, se você quiser ir por outro caminho, você se torna um falso profeta, você se torna um fariseu, você se torna cínico. Vamos lá, olha o que é que Léon Denis vai dizer do marxismo e assemelhados. As teorias revolucionárias que pretendem tudo, nivelar por baixo, comete ao mesmo tempo um erro monstruoso, também um crime, pois que são destrutivas da obra do passado, do esforço gigantesco dos séculos, visando criar uma civilização. Está aqui a marca do que a gente vê todo dia, destrói o passado, desmoraliza tudo, joga tudo na lata do lixo, nada presta, e isso é feito em todos os níveis, no nível teórico, na universidade, no nível artístico, no nível cultural, no nível público, artístico entre aspas. Não estamos falando de coisa muito grande, mas é a arte que está sendo divulgada. Então, e aí Léon Denis, vai dizer o seguinte né, vai dizer o seguinte de forma muito clara: Toda obra humana para ser bela e grande, ou pelo menos razoável, deve ser como um reflexo, como uma imagem reduzida da obra eterna, mas o socialismo cuida muito pouco das leis superiores e da finalidade real da vida, ele se preocupa muito com o corpo material que é passageiro, e muito pouco com o espírito imortal, quer dizer, é uma discussão totalmente material é uma luta material.  E gente, sabemos!!! Isso vai deixar um imenso vazio no coração de todo o mundo que se envolver com essa vibração. Depois vem depressão profunda! Por quê? Porque a gente só se satisfaz com a busca mais alta. Léon Denis fala uma coisa aqui, que a sensação que eu tenho é que ele está falando dele! O espírito sente em si uma força que o incita sempre a se tornar maior e se desenvolver e se aperfeiçoar, do exterior uma atração envolve o arrebata para as coisas divinas, para os cumes da sabedoria da luz. Essa é a postura do verdadeiro reformador social, é buscar essa sintonia com essa força que devem nos arrebatar para a luz, para a sabedoria, para o que é grande, para o que é eterno. Se nós não estamos neste ponto de vista, nós seremos força da maldade, do caos. Dá para entender? Quando a gente quer discutir alguma coisa, alguma questão social, a gente tem que primeiro fazer uma prece, sintonizar com as forças mais elevadas do universo, e somente desse ponto de vista a gente vai discutir o problema da previdência, da privatização, da corrupção, da distribuição de renda, se não for desse ponto de vista, você cai na armadilha, do ódio, da vaidade, da disputa pequena, da mesquinhez, da minha opinião.  E aí, independente de qual seja a sua opinião, você está perdido! Porque você perdeu a conexão com a única força verdadeira do universo chamada Deus. Escreverá Deni: O verdadeiro socialismo consistiria em estudar e observar leis e harmonias universais, a fim de realizar tanto quanto possível na Terra. E aí vai alertar porque há desordem dos espíritos, leva a desordem da sociedade, quer dizer, se há um verdadeiro socialismo, é porque há um falso, e aí o alerta de hoje gente, século 21, o verdadeiro socialismo morreu, o verdadeiro socialismo foi o Abel, que foi assassinado pelo Caim. Porque a primeira obra do comunismo foi destruir o que poderia se tornar um verdadeiro socialismo, na época Léon Denis ainda existia alguma Esperança de ter um verdadeiro socialismo, mas todo o socialismo hoje é filho do comunismo, do ódio, da maldade, como alerta Deni, esse verdadeiro socialismo que seria marcado pela fraternidade, pelos conhecimentos das leis espirituais e eternas, foi morto, foi assassinado no mundo pelo marxismo. É uma história longa, um dia, quem sabe a gente conta, mas é só uma nota de rodapé. Vamos lá. E aí, em agosto, Léon Denis vai repetir o que ele tinha dito antes. Segundo os meus artigos precedentes, me coloquei entre os socialistas, mas tive o cuidado de dizer que não aceito o socialismo sem a doutrina espiritualista que o tempera dulcifica, que tira todo o caráter de áspera violência. Repito, agora, Denis, ele se repete. Desculpa, reprovo socialismo materialista que só semeia o ódio entre os homens e, por conseguinte, permanecem fecundo e destrutivo. Como se pode ver na Rússia, sou evolucionista e não revolucionário, então assim, mais uma vez, que eu acho que naquela época já estavam utilizando, como estão utilizando hoje, o nome do Léon Denis, para associar ao socialismo marxista, pervertido e falso. Qual o regime político que Léon Denis defende? Palavras do Léon Denis: “Sou republicano”. E aí ele diz: “sou a favor da democracia!” Ora, o comunismo, historicamente, nunca foi a favor da democracia. Só quando a democracia o favorece. Lenin, primeiro, uma das primeiras coisas que fez nos primeiros anos, abriu e fez uma eleição. A maioria da população votou em anticomunista, ele cancelou a eleição. Então, não há afinidade entre comunismo e democracia. Isso é, tanto do ponto de vista teórico quanto do ponto de vista da história dos últimos cento e tantos anos Ok, Léon Denis é republicano e democrata, né! Então, ele não pode ser considerado comunista. E aí ele vai dizer assim, lembramos aqui das 2 mais antigas repúblicas do mundo, a Suíça e os Estados Unidos. Ele vai falar dos Estados Unidos. Onde a lei federal foi sancionada por uma fé espiritualista em uma prece a Deus. Esse sentimento persistiu face à grandeza desses povos, que sempre souberam reagir contra usurpadores da política utilitária e materialista que tende a invadir o mundo. Eu sinto muito dizer, a Suíça já caiu, os Estados Unidos não, até agora não, quer dizer, os Estados Unidos, talvez, seja o único grande país do mundo, que resistiu à política materialista que já invadiu o mundo, na época de 1924 e tendia hoje já invadiu. (Ouvir melhor esse final, não captei o sentido) E vai nos Estados Unidos, nos Estados Unidos nós temos uma situação delicada, um pouco mais da metade da população permanece fiel ao Cristo. Então, nós ainda podemos ver aqui presidentes da República que falam em nome de Deus, que homenageiam o Mestre. Que são contra o aborto. O resto do mundo praticamente todo caiu, é quase inimaginável hoje, para a nossa tristeza ver um presidente da França, agradecendo a Deus pela vida. É quase impossível imaginar um Primeiro-Ministro alemão fazendo homenagens ao nascimento do Cristo. Não encontramos isso. Porque a política materialista invadiu o mundo. No Brasil nós estamos exatamente num momento delicado. Será que nós seremos uma nação em que os nossos representantes não terão vergonha de prestar suas homenagens ao Cristo? Será que nós estaremos numa nação onde a fraternidade reinará? Será que nós estaremos numa nação, onde, apesar das divergências, nós vamos ter como base o princípio da fraternidade.  Nós precisamos muito disso, nós temos que pedir a Deus que nos Estados Unidos os cristãos permaneçam, que estão permanecendo fiéis, e que predomine uma visão temente a Deus e cristã de mundo. Nos Estados Unidos, nós temos visto, apesar da situação atual de um presidente que se declara religioso, mas é abortista, a população tem se mantido fiel e tem feito valer a sua vontade nas mais diversas áreas. Porque os presidentes passam, Deus não. No Brasil nós estamos num momento de decisão graves. Nós vamos querer universidades que desmoralizam o Cristo propositalmente, não estou falando de críticas, de estudo, eu estou falando de propositalmente, desmoralizar. Tratar com pouco caso, nós vamos querer um país onde o amor à pátria, pregado por Léon Denis é considerado coisa brega, cafona, inferior? Nós vamos querer um país onde a família é considerada uma instituição doentia e ultrapassada? Se formos espíritas, eu acho que a gente vai continuar com o Kardec, Deni e com o Cristo. Então, isso é muito importante, não é? E os Estados Unidos continuam sendo a única grande potência do mundo, onde Deus é homenageado em Deus, em Deus nós confiamos, é a única grande nação do mundo em que nós vemos um patriotismo verdadeiro, não é incomum você andar em qualquer rua dos Estados Unidos e ver bandeiras. Bonitas, bem cuidadas na porta das casas, é particular, não é coisa de governo. O americano compra uma bandeira, coloca e cuida, nunca se vê bandeira rasgada, é tudo bonito, bem cuidado.  Então, ele, a nação norte-americana mereceu e continua honrando essa citação aqui elogiosa de Léon Denis. Queira Deus que nós brasileiros aprendamos isso com os norte-americanos, valorizar e não ter vergonha de Deus e do Cristo, valorizar e não ter vergonha de amarmos a nossa pátria, valorizar e não termos vergonha de defender políticas e posturas sociais que valorizam a família.  No final, no último artigo, Léon Denis fala uma coisa de extremo valor, porque Léon Denis, ele está preocupado com o ser humano. É um ser que ama todas as classes.  E ele vai dizer o seguinte: Todos os dias, se nos impõe o dever de combater o alcoolismo e todos os vícios que entravam o desenvolvimento da raça. É preciso ensinar o homem a respeitar a si mesmo, a salvaguardar sua própria dignidade, pois elevando o nível moral, trabalha-se ao mesmo tempo para resolver todos os problemas difíceis da hora presente, quer dizer, enquanto a gente vê grupos políticos lutando acirradamente para ampliar o uso de drogas, porque quando a gente fala legalizar, a gente está falando, ampliar, divulgar, tornar o consumo muito maior. Essa é a verdade que qualquer pesquisa séria vai mostrar ao longo da história. Léon Denis está preocupado em combater o alcoolismo. Que tipo de nação nós queremos? Esse grande continuador de Kardec, que foi da classe operária, que teve que aprender a ler aos 16 anos, que não teve condição, que começou a trabalhar com  oito, que teve uma vida inclusive de muitas privações, inclusive de doenças físicas e limitações físicas, que a mãe morreu sem ter condição de um bom tratamento médico. Que sequer pode casar porque não tinha dinheiro, não tinha dinheiro, não dava. Ele ia casar! E aí, quem é que ia morrer de fome? Ele, a mãe ou a esposa? Estamos falando de alguém que teve uma vida verdadeiramente austera, dura e abnegada. Léon Denis, não foi um intelectual de gabinete, um professor universitário, um escritor que viveu... não! Quando ele fala da classe operária, ele está falando dele. Ele está falando das privações que ele passou, ele está falando da comida que faltou na mesa dele, ele tá falando dinheiro de remédio que faltou no bolso dele. E ainda assim, esse espírito foi capaz de dizer, somente a fraternidade pode ser o princípio que vai nortear a solução dos nossos problemas sociais. Não nos enganemos. Nós, os cristãos, temos um dever de honra, em defender a fraternidade, em não entrar em disputas anti fraternas, em falar a verdade e ao mesmo tempo não sintonizar com disputas inferiores. Se a situação é inferior, nos cabe o silêncio e a prece. O esclarecimento deve ser dado no contexto do momento adequado, quem é pelo ódio que siga o seu caminho, nós não podemos usar o ódio como instrumento de renovação social, nós não podemos odiar ninguém, mesmo os comunistas que pregam aborto, legalização de drogas, porque são nossos irmãos que estão adoecidos, eles merecem e precisam, talvez até mais do que outros, de preces, de silêncio, de vibrações e de paz. O espiritismo não incentiva nenhum bate boca inferior em rede social. Defendamos e propagamos os nossos princípios, nos exercitemos no sacrifício diário em prol do bem coletivo e assim nós estaremos sintonizados com o grande Léon Denis, um verdadeiro apóstolo do Cristo. Encerramos aqui as nossas reflexões. Desejando que elas tenham contribuído para o esclarecimento de uma questão tão delicada, se em algum momento alguém se sentiu pessoalmente ofendido, eu peço desculpas, se em algum momento o combate às ideias comunistas lhe doeu, sugiro uma autoavaliação, acima de tudo, o nosso intuito mais sincero é criar laços de fraternidade numa reflexão honesta, clara, mas nunca odiosa, nunca raivosa, nunca incitadora da violência. Precisamos do ensino do Cristo, apresentado por Kardec e pelo seu continuador Léon Denis. Que nos diz claramente: Toda a construção verdadeira tem por base o amor, e o amor na sua expressão social, na sua expressão humana mais ampla se chama fraternidade, sejamos sinceros e fraternos, nos afastando de toda a disputa de ódio. Falando quando convém em clima de paz e guardando o silêncio e a prece, quando entendermos que isso contribuirá para a fraternidade.  Paz a vocês, um grande abraço! Assim encerramos o nosso estudo socialismo e espiritismo.  

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